Editorial | A difícil tarefa de ser diferente

Se a eleição já passou, as provocações ainda permanecem muito forte. Quem venceu ri de quem perdeu, como se fosse uma competição de quem é melhor. Às vezes é melhor perder de pé, com a consciência limpa, do que vencer de joelhos, devendo para todos as respostas que não pode dar.

Eleição é isso mesmo. Perde ali, ganha lá, sempre há vencedores e derrotados, mas o respeito que são riquezas das grandes lideranças, deve permanecer forte e firme. Não se pode ter tudo, mas pode se viver feliz com o que se tem. O poder encanta, ludibria e entorpece quando não é controlado. Isso, por si, já indica uma grande derrota.

Quem tem um compromisso com as pessoas, oferecendo a elas grandezas que são importantes para sua felicidade, pela coletividade e em favor da realização dos sonhos de todos, sabe que política pode ajudar a crescer em campos de alegria quando consegue dar, a todas as comunidades, a riqueza de benefícios que marcam uma administração pública.

Se ao contrário tudo isso não são de fato as coisas boas a serem dadas, então o poder conquistado foi em vão.

O que se espera dos novos governantes é uma atuação maior e melhor para que justifique os desejos do cidadão. O processo eleitoral mandou um duro recado de que as coisas precisam ser melhoradas. Melhor para todos, em favor de todos e sem discriminação de raça, credos religiosos ou opção sexual.

Inclusão quer dizer todas as pessoas, ricas ou não, que possam ver do governo as ações a seu favor. Não é uma piada aí e outra lá, rindo de quem não conseguiu vencer.

Vencer significa todos, em todas as direções. Não existem vencedores ou derrotados na política, mas quem vai ou não ser beneficiado. Se isso é uma verdade, a lógica diz que todos chegam juntos, ou seja, a sociedade e suas divisões universalizadas. O papel da eleição é escolher, os resultados são para todos.